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Presidente,Risco Politico e Crédito Comercial,XL Catlin

Os investidores estrangeiros continuam a identificar grandes oportunidades de mercado na América Latina, mas eles estão plenamente conscientes de que um dos principais riscos da região é a instabilidade política.

Uma constante na América Latina é a velocidade da mudança. As condições, os governos e os riscos podem mudar - e eles mudam. A mudança traz a necessidade de rever e, por vezes, mudar as estratégias de risco, incluindo a contratação de seguro de risco político e crédito comercial, a fim de proteger as pessoas, os ativos, os investimentos e o fluxo de caixa.

Ao olhar para a América Latina, vê-se muitas mudanças. O Brasil saiu de um fluxo constante de investimento estrangeiro direto e de um rápido crescimento do produto interno bruto durante a última década para uma profunda recessão desde 2015, de acordo com dados do Banco Mundial. A Argentina, nesse período, emergiu de décadas de dificuldades e isolamento da economia mundial para um deslumbrante horizonte de forte desenvolvimento. Depois de décadas de expansão e contração, em 2001, a Argentina pediu moratória de sua dívida soberana e arrastou a economia para uma crise na qual o desemprego aumentou e o peso perdeu muito de seu valor. Em 2003, as reformas financeiras e o crescimento das exportações colocaram a Argentina no caminho para a recuperação. Hoje, esta nação sul-americana está entre as mais atraentes oportunidades de investimento  da região, algo que era muito difícil de se prever há alguns anos.

A Venezuela está em uma situação particularmente difícil e continua a ser um lugar muito arriscado para operar. Alguns grandes investidores estrangeiros fizeram a difícil decisão de deixar o país, uma realidade do sistema político ineficaz da Venezuela e de sua forte dependência de uma commodity como o petróleo, cujo preço caiu drasticamente no ano passado. Meu colega Rafael Docavo-Malvezzi, Gerente Global de Riscos para riscos políticos e de crédito comercial da XL Catlin, analisou essa dinâmica em um recente artigo para Fast Fast Forward que você pode ler aqui. Cerca de 95% das receitas de exportação da Venezuela vêm de receitas geradas pelo petróleo, e o setor de petróleo e gás representa 25% do seu produto interno bruto, de acordo com dados da Organização de Países Exportadores de Petróleo. Há esperança de crescimento futuro para a Venezuela, mas para o momento é difícil imaginar uma transição política suave que facilite a saída da situação em que o país se encontra.

O México, segunda maior economia da América Latina, exibe um cenário mais positivo.  Com cerca de 80% das suas exportações remetidas para os Estados Unidos, a sorte do México tende a estar ligada à economia dos EUA. Neste momento, isso significa que há boas oportunidades para os investidores que olharem para o México. O Banco Mundial prevê uma desaceleração moderada no crescimento do México em 2016, mas observa que as políticas fiscais do país continuam a garantir a estabilidade financeira. No entanto, seu histórico de problemas com drogas e violência teve um efeito negativo sobre o crescimento do produto interno bruto.

Outras oportunidades de investimento atraentes na América Latina incluem a Colômbia e o Peru. Durante a última década, o Peru tem estado entre as economias que mais cresceram na região, com uma inflação média de 2,9%, segundo o Banco Mundial. Já a Colômbia, que por muito tempo foi atormentada pelo tráfico ilegal de drogas e por conflitos armados, tem feito grandes progressos em prol da paz, do desenvolvimento rural e da justiça. Mesmo mercados que parecem representar um risco elevado, podem oferecer boas oportunidades para investidores dispostos a ir além das aparências e selecionar os parceiros certos.

Uma área na qual os governos e o setor privado estão cada vez mais criando parcerias – e onde há uma grande necessidade de gestão de riscos – são os projetos de infra-estrutura. Em toda a América Latina existe uma necessidade de melhorar as estradas e a infra-estrutura. O tráfego comercial está promovendo o desenvolvimento de estradas pedagiadas e serviços básicos..  Bancos e investidores consideram os projetos de estradas pedagiadas como importantes fontes de rendimento ao longo do tempo, mas eles também têm um olho no crédito comercial e nos riscos políticos.

Os seguros de risco político e crédito comercial permitem a realização de investimentos ao  fornecer um apoio crítico para o financiamento de projetos. Sem essa proteção, alguns projetos de infra-estrutura nunca poderiam ser sido realizados na América Latina. Ainda existe a necessidade das principais coberturas de riscos políticos para violência política, contratos frustrados, expropriação e inconversibilidade de moeda, embora nos últimos anos tenha havido grande ênfase na proteção dos fluxos monetários através do seguro de crédito comercial.

A XL Catlin tem a capacidade de oferecer produtos com uma ampla cobertura, uma vasta experiência no apoio a bancos, investidores e agências do setor público, e pode alinhar as apólices à duração dos investimentos estratégicos, com prazos de até 15 anos. A capacidade das seguradoras privadas como a XL Catlin, para colaborar com os nossos parceiros do setor público, crédito à exportação e agências multilaterais, oferece uma gama de opções para proteger os investimentos na América Latina.

Os investidores e credores que procuram o crescimento na América Latina devem analisar cuidadosamente as diversas oportunidades na região e selecionar parceiros com experiência, solidez financeira, capacidade e compromisso de apoiar o seu sucesso.



Dan Riordan é presidente de Seguros de Risco Político e Crédito Comercial Global na XL Catlin. Antes de ingressar na XL Catlin, ele ocupou várias posições executivas em seguros de risco político, especialidades e seguros globais corporativos patrimoniais e de responsabilidade civil em uma seguradora líder global. Ele tem mantido uma longa associação com Berne Union, uma associação internacional de organizações de seguro de crédito de exportação, da qual foi presidente entre2013-2015.

NOTA: Uma versão deste artigo apareceu na LatAm ɫƵ Review. A XL Catlin agradece ao editor pela permissão para republicar o conteúdo em Fast Fast Forward.

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