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A indústria aeronáutica atua como facilitador de negócios no mundo todo e é especialmente importante em países de grande extensão territorial como o Brasil, que é a ,. Como aproximadamente 68% de sua superfície são cobertas por florestas ou plantações, a aviação geral e comercial tornam-se uma maneira eficiente de conectar partes remotas do Brasil.  A importância dos aeroportos e da infraestrutura aérea brasileira foi demonstrada duas vezes recentemente: durante a Copa do Mundo da FIFA em 2014 e nas Olimpíadas de 2016.

Com grandes distâncias a serem percorridas e a maior parte da população concentrada no Sudeste,  não chega a ser surpresa que o espaço aéreo do país esteja movimentado. Dados da Associação Brasileira de Aviação Geral (ABAG) retratam o crescimento do setor de aviação civil nos últimos anos:

  • A frota total de aeronaves do país chegou a 15.120 em 2014, 3,2% a mais do que no ano anterior.

  • Entre 2004 e 2014, quase 5.000 novas aeronaves foram adicionadas à frota brasileira, um aumento de mais de 45%.

  • O valor total da frota nacional de aeronaves supera os 12,7 bilhões de dólares, um crescimento de 3,1% desde 2013.

  • 34% destas aeronaves têm entre 21 e 40 anos, com uma média de 20 anos.

  • Os 33 principais aeroportos do país conduziram 686.000 operações de voo em 2014.

  • 38% das operações envolveram helicópteros.

Ao observar esses dados, é possível tirar algumas conclusões sobre os riscos de aviação. O Brasil tem uma frota relativamente velha, mas um valor geral alto. Aeronaves antigas são mais propensas a panes e, em algum momento, devem ser substituídas. Possuir e operar aeronaves exige um grande investimento, embora muitas empresas brasileiras vejam tais custos compensados pela facilidade de conexão com outros mercados em menos tempo. Culturalmente, no entanto, os brasileiros em geral não consideram como uma prioridade o gerenciamento de riscos e a contratação de  seguros - e, dessa maneira , muitos perdem a oportunidade de proteger seus investimentos.

Acidentes e danos à propriedade ocorrem no Brasil da mesma forma que em outros países com grande volume de voos. Esporadicamente acontecem acidentes que atraem a atenção do público. Em janeiro, por exemplo, Teori Zavascki, ministro do Supremo Tribunal Federal que investigava casos de corrupção, morreu durante a tentativa de aterrisagem de um avião bimotor pertencente a um amigo, em  Paraty. Em meio à especulação sobre as causas do acidente, ainda em investigação, um dado flagrante foi o de que o local depouso tinha condições meteorológicas adversas. No final de 2016, o time da Associação Chapecoense de Futebol estava a bordo de um avião fretado que colidiu nas montanhas da Colômbia, resultando na morte de 71 pessoas, incluindo quase todos os jogadores e membros da equipe.

Embora a taxa de acidentes no Brasil seja muito baixa, se levarmos em conta o tamanho da frota, tragédias aéreas acontecem. Em céus lotados de helicópteros e aviões, os riscos são relativamente altos, tanto em valor de reposição, quanto em responsabilidade civil. Os seguros de aviação são uma forma importante de proteger bens físicos, além de oferecerem apoio financeiro após um acidente. Empresas que reconhecem o valor da aviação civil tomam a decisão mais sábia ao levarem em consideração a contratação de seguros para seus investimentos.

Sobre a autora

Daniela do Nascimento Murias é gerente de seguros de aviação da XL Catlin em São Paulo, Brasil. Para mais informações, contate-a via email: daniela.murias@xlcatlin.com
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