
A impressora do escritório é o elo fraco em sua corrente de segurança?
August 04, 2017
Por James Tuplin
Chefe de Riscos Virtuais & Tecnologia,MÃdia e Telecomunicações,em Linhas Financeiras Internacionais na AXA XL
“Primeiro, assumi o controle das impressoras. Depois, da rede. Em seguida, dos dados... Somando isso a tudo o que roubei desse lugar, esses caras terão um dia bastante ruim.”
Esse é um trecho do produzido pela HP, com Christian Slater no papel do “Lobo”. No vídeo, o Lobo mostra como a humilde impressora do escritório – a “coisa” original da “” (IoT, em inglês) – é uma ameaça à segurança, muitas vezes podendo ser facilmente invadida por hackers.
Entre sem bater
Atualmente, a maioria das impressoras é conectada via Wi-Fi. Em várias delas, essa conexão está sempre aberta. Isso é o mesmo que estacionar sua Ferrari em uma garagem e colocar um letreiro em neon na rua dizendo para todo mundo onde ela está. E que não está trancada. E que a chave está no porta-luvas.
Parece exagero?
Em 2009, surgiu um programa chamado Shodan. Ele foi criado, para buscar dispositivos conectados à internet, especialmente aqueles com falhas de segurança. O Shodan ganhou notoriedade após a descoberta de que ele poderia ser utilizado para localizar webcams vulneráveis, o que significa que hackers poderiam acessar o sinal da câmera de vídeo sem que os donos dos dispositivos soubessem.
Recentemente, pesquisadores em Cingapura desenvolveram dois aplicativos de celular, baseados no Shodan, que também podem rastrear dispositivos com Wi-Fi aberto. As impressoras são o principal alvo. A ideia é colocar um smartphone (com um dos aplicativos instalados) em um drone e pilotá-lo perto de edifícios comerciais, buscando conexões Wi-Fi abertas.
Uma versão, chamada Cybersecurity Patrol, é bem-intencionada. Quando localiza uma impressora não protegida, o aplicativo cria um falso ponto de acesso e envia uma mensagem à impressora, alertando a empresa quanto à vulnerabilidade.
Em uma versão maliciosa, o falso ponto de acesso pode ser usado para interceptar documentos que deveriam ir para a impressora. Esses documentos, que talvez contenham informações confidenciais ou exclusivas, podem ser encaminhados para o Dropbox do hacker, usando a conexão 3G ou 4G do celular. Assim que os documentos são baixados, o aplicativo permite que os documentos sejam impressos. Dessa forma, ninguém percebe que um hacker invadiu o sistema da empresa.
Embora a possibilidade de vazamento de dados diretamente da impressora ou copiadora seja preocupante, os hackers também podem usar esses dispositivos, para acessar todo o servidor de arquivos de uma empresa. Ao usar o dispositivo vulnerável como uma ponte, cibercriminosos podem instalar malwares na rede da empresa, para cometer vários tipos de crime (dentre os quais o vazamento de informações) e até mesmo conectar a rede da empresa a uma botnet para realizar um ataque de negação de serviço distribuído (DDoS)!
Proteja-se
As redes Wi-Fi não protegidas não são a única forma pela qual as impressoras podem acessar os sistemas de uma empresa e, consequentemente, seus dados.
Como qualquer dispositivo com uma boa capacidade de processamento, impressoras e copiadoras incluem discos rígidos capazes de armazenar grandes volumes de informação. Em termos práticos, isso geralmente significa que qualquer coisa digitalizada por um dispositivo será salva nele. Poucas empresas tomam o cuidado de apagar informações confidenciais que foram armazenadas nesses dispositivos.
Além disso, ainda que o disco rígido da impressora esteja criptografado, os protocolos geralmente são menos rigorosos do que os usados em computadores e servidores de redes. É por essa razão que os cibercriminosos adoram impressoras.
Em 2010, por exemplo, uma empresa de saúde nos Estados Unidos foi multada pelo governo federal em R$ 3,9 milhões por deixar informações sigilosas sobre a saúde de cerca de 344 mil clientes nos discos rígidos de copiadoras alugadas.
Acione os alertas
Embora a maioria das pessoas saiba que as impressoras podem ser usadas como ponto de acesso para hackers, as ameaças à segurança costumam ser negligenciadas.
Em 2012, um relatório da Universidade de Columbia, apropriadamente chamado de “Biblioteca dos Sistemas de Detecção de Intrusos” (Intrusion Detection System Library), buscou enfatizar a dimensão dessa vulnerabilidade. No projeto, os pesquisadores invadiram uma importante linha de impressoras domésticas, usando o firmware remoto do dispositivo, para instalar malware nos computadores. O grupo relatou que alguns dispositivos ainda usavam firmware de 1992. Outros pesquisadores apontaram as fragilidades de forma mais criativa: em 2014, um pesquisador da Context Information Security conseguiu jogar Doom, um jogo de computador do início dos anos 1990, em uma impressora de marca famosa.
Infelizmente, as pessoas parecem não ter entendido o recado.
Um estudo de 2015 do Instituto Ponemon, por exemplo, indicou que 56% das empresas ignoravam as impressoras do escritório nas verificações de segurança. O dado mais extraordinário é que 60% delas já tinham sido vítimas de vazamentos de dados envolvendo impressoras, que levaram em média 46 dias para serem resolvidos.
Além disso, em 2016, outro estudo da HP indicou que apenas 18% dos entrevistados se preocupavam com a segurança em relação à impressora; por outro lado, 91% manifestaram preocupação com a segurança de seus computadores.
Reconheça as ameaças
Não é muito difícil proteger uma impressora de ataques de hackers: geralmente, o processo envolve a adoção de medidas simples e de bom senso. O principal desafio é simplesmente garantir que os programas de cibersegurança incluam as impressoras conectadas à rede.
Especialistas da área recomendam que as empresas comprem apenas dispositivos que já tenham recursos de segurança instalados, como softwares de detecção de ameaças. Cada vez mais, as impressoras modernas incluem mecanismos de segurança avançados; entretanto, vários modelos ainda não contam com esses recursos.
Outra medida que pode ser adotada é uma verificação cuidadosa de todos os dispositivos conectados à rede. Após uma análise detalhada, as equipes de segurança podem desconectar dispositivos que não precisam acessar a internet e adotar as precauções necessárias para os que precisam estar conectados. Uma alternativa é, sempre que possível, trocar a conexão sem fio por uma conexão com fio.
Além disso, toda vez que um novo dispositivo for incorporado à infraestrutura da empresa, as senhas padrão devem ser alteradas. Isso costuma ser feito nos computadores, mas não em periféricos como impressoras, aparelhos de ar-condicionado ou câmeras de segurança, que geralmente mantêm as senhas de administrador padrão fornecidas pelo fabricante.
Finalmente, como em todos os riscos cibernéticos, é importante reconhecer que a tecnologia de segurança ajuda somente até certo ponto. As empresas podem ter processos/sistemas de segurança de última geração, mas reduzir as ameaças ainda é tarefa das pessoas que usam essas ferramentas.
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AXA hat die Übernahme der XL Group im September 2018 abgeschlossen. Wie sehen sechs Monate danach Ihre Ziele für den europäischen Markt aus, und was können wir in den nächsten sechs Monaten erwarten?
Unser Ziel für den europäischen Markt ist sehr klar: Wir wollen der bevorzugte Versicherer für Risikomanager und ihre Makler werden. Ich denke, dass wir durch die Kombination der Marke, der finanziellen Stärke und der Präsenz von AXA in Europa mit dem breiten Produktangebot und den spezialisierten Lösungen von XL in einer sehr guten Position sind, um dies zu erreichen.
É«¶à¶àÊÓÆµist schon heute einer der führenden Anbieter von Versicherungen für Unternehmens- und Spezialrisiken in Europa. In einigen Ländern, wie Frankreich und Deutschland, sind wir inzwischen sehr groß. In den anderen europäischen Märkten haben wir recht unterschiedliche Marktanteile, weshalb wir fantastische Chancen für den weiteren Ausbau sehen. Meine Aufgabe ist in diesem Zusammenhang die Harmonisierung unserer Herangehensweise, unsers Angebots und unserer Servicequalität in allen 17 europäischen Ländern, in denen wir tätig sind.
In den nächsten sechs Monaten werden wir unseren Integrationsprozess vorantreiben, was ein sehr wichtiger Schritt ist, und gleichzeitig unsere Strategie und unser Angebot für jeden Geschäftsbereich präzisieren. Wir werden den durch das Zusammenbringen von AXA Corporate Solutions, AXA Matrix und AXA Art mit dem Versicherungsgeschäft von XL erreichten Mehrwert unter Beweis stellen – insbesondere auf dem Gebiet der Produktinnovation.
Über diesen Zeitraum hinaus möchten wir unser Innovationsökosystem erweitern, um noch besser auf neue Deckungsbedürfnisse unserer Kunden eingehen zu können. Zudem wollen wir durch die Einführung neuer Services, die über reine Versicherung hinausgehen, unser Angebot für Risikomanager und ihre Makler verbessern.
Das Weltwirtschaftsforum hat in seinem Global Risks Report 2019 geopolitische Risiken erneut als Bedrohung hervorgehoben, die „wahrscheinlich“ eintreten und erhebliche Auswirkungen haben werden. Wie sind diese Risiken mit Ihren Zielen für den europäischen Markt vereinbar?
Wir hören von unseren Kunden, dass politische Instabilität zu ihren größten Sorgen gehört. Insbesondere politische Risiken und Krisenmanagement sind brandaktuelle Themen für Risikomanager.Europäische Unternehmen fragen sich beispielsweise, welche Auswirkungen die Verstaatlichung eines Industriesektors oder eine Änderung der Handelspolitik einer Regierung haben könnte. Einige Versicherer, unter anderem É«¶à¶àÊÓÆµ bieten Deckungen gegen politische Risiken an, wie etwa Enteignung, Zwangsaufgabe, Wegfall der Vertragsgrundlage oder politische Gewalt.
Darüber hinaus sehen sich europäische Unternehmen im heutigen globalen Geschäftsumfeld mit neuen Bedrohungen außerhalb Europas konfrontiert und erwarten von ihren Versicherern spezielle Konzepte gegen Sicherheitsrisiken. Diese Versicherungslösungen helfen bei der Prävention, Vorbereitung und Reaktion auf sowie bei der Erholung von Krisensituationen.
In den vergangenen Jahren haben wir in ganz Europa erheblich in den Ausbau unseres Geschäfts auf dem Gebiet der Sicherheitsrisiken, politischen Risiken sowie im Kreditversicherungsbereich investiert. Und das wird bei unserem europäischen Geschäft auch weiterhin stark im Fokus stehen.
Wie haben sich die Risiken entwickelt und worauf sollten sich Risikomanager am stärksten konzentrieren?
Die mit geopolitischen Ereignissen verbundenen Risiken entwickeln sich schneller und sind zunehmend miteinander verknüpft. Eine politische Entscheidung in einem Land könnte einen Dominoeffekt auslösen und so wahrscheinlich auch Unternehmen am anderen Ende der Welt beeinflussen. Mit dem Aufkommen gewisser politischer Bewegungen in einigen europäischen Ländern und der Unsicherheit im Zusammenhang mit dem Brexit stellen wir fest, dass Risikomanager mehr denn je Versicherungsschutz in ihrer Nähe und in ihrer Sprache suchen.
Beim Abschluss von Versicherungen gegen Risiken, die mit politischer Instabilität im Zusammenhang stehen, wie Lieferketten-, Sicherheits- oder politische Risiken, sollten Risikomanager sicherstellen, dass sie genau auf ihre Bedürfnisse und ihre globale Strategie zugeschnittene Lösungen erhalten. Sie sollten Zugang zu unabhängigen Beratungsunternehmen haben, die auf diese Risiken und die Risikolandschaft der für sie relevanten Länder spezialisiert sind. Unsere Kunden profitieren von den Dienstleistungen unseres Partners S-RM auf den Gebieten Risikomanagement, Notfallplanung und Incident Response.
Krisenmanagement ist für die Minimierung politischer Risiken entscheidend. Was sind Ihre drei wichtigsten Tipps in diesem Bereich?
Sie sollten Ihre Risiken kennen und wissen, wo diese liegen. Arbeiten Sie mit den richtigen Partnern zusammen und haben Sie stets einen Plan B (und einen Plan C) parat.
Der Brexit ist ein wichtiges Gesprächsthema in ganz Europa. Wie hat sich É«¶à¶àÊÓÆµauf den Austritt des Vereinigten Königreichs aus der EU vorbereitet?
Wir haben unsere Hauptversicherungsgesellschaft in der Europäischen Union, die XL É«¶à¶àÊÓÆµ Company SE, vom Vereinigten Königreich nach Irland verlegt, haben jedoch weiterhin eine Versicherungsgesellschaft im Vereinigten Königreich und halten auch unseren Geschäftsbetrieb bei Lloyd’s of London aufrecht. Durch diesen Umzug, den wir im Januar dieses Jahres abgeschlossen haben, profitieren unsere Kunden und Makler von der Kontinuität unserer Dienstleistungen über das Netzwerk der XL É«¶à¶àÊÓÆµ Company SE – mit Niederlassungen und Tochtergesellschaften in ganz Europa.
Erstveröffentlichung auf Englisch in Strategic Risk Europe.
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